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Quatro patrocínios marcantes da história da F1

Em 73 anos de disputas e emoções em quatro rodas, algumas parcerias reverberam até hoje na memória dos entusiastas da velocidade

publicado em: 27/11/2023

Apesar das polêmicas envolvendo aspectos da organização, o Grande Prêmio de Las Vegas foi um verdadeiro sucesso para a Fórmula 1. De volta ao calendário da principal categoria do automobilismo após 41 anos de ausência, a corrida na Capital dos Jogos reuniu todos os elementos que compõem um evento de elite: glamour, festas e muita ação nas pistas.

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Para aproveitar o retorno a Vegas, equipes e pilotos abusaram das ações promocionais. Já garantida como campeã de pilotos e construtores, a Red Bull Racing é quem mais se sentiu em casa. Afinal, a equipe austríaca é patrocinada, desde 2022, simplesmente por uma das maiores plataformas de jogos online e games de poker do planeta. Um prato cheio para o departamento de marketing de ambas as companhias.

Em meio aos 20 carros que compõem o grid da F1, os desenhos e simbolismos estampados nos dois monopostos da RBR, remetendo ao melhor do universo do entretenimento, trouxeram à tona lembranças de outras épocas marcadas por patrocínios icônicos nos circuitos de corrida.

Em 73 anos de disputas e emoções em quatro rodas, algumas parcerias reverberam até hoje na memória dos entusiastas da velocidade. Entre empresas que nem existem mais e outras que se retiraram do esporte, quatro delas fazem qualquer torcedor da F1 suspirar nostalgicamente.

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Quatro patrocínios marcantes da história da Fórmula 1

Banco Nacional

Para iniciar a lista, não haveria outro item que despertasse tantas lembranças afetivas do povo brasileiro quanto o patrocínio do Banco Nacional ao lendário Ayrton Senna. Talvez durante o período de maior repercussão da Fórmula 1 no Brasil com as vitórias do piloto da McLaren, a instituição financeira se fez presente estampando sua marca no macacão, capacete, boné e todo o uniforme do tricampeão.

Mesmo 28 anos após o banco decretar falência e deixar de existir, seu logotipo segue estampando os icônicos bonés azuis usados por Senna, agora licenciados pela marca do ex-piloto. Sua representatividade na memória cultural brasileira é tão forte que não é raro encontrar milhares de pessoas utilizando o acessório, principalmente nos fins de semana de corrida no autódromo de Interlagos.

Canon

No mesmo período em que Ayrton brilhava guiando o carro da McLaren, a Williams surgia como principal concorrente do time vermelho e branco. Equipada com motores Renault e liderada por pilotos como Nigel Mansell e Alain Prost, a escuderia de Grove ficou marcada por produzir um dos monopostos mais dominadores de todos os tempos.

E como em qualquer hegemonia, aquela máquina é lembrada até hoje não só por sua performance, mas pela beleza estética, combinando as cores azul e amarelo e estampando grandes marcas da época. Uma delas é a multinacional japonesa Canon, do ramo de câmeras fotográficas, que aparecia com destaque na asa traseira e nas laterais, tornando o carro inconfundível.

Sega

A mesma equipe de Williams foi também responsável por protagonizar uma das maiores ações de marketing de toda a história da Fórmula 1. Em mais uma temporada de domínio, os ingleses contavam em 1993 com o patrocínio da desenvolvedora de jogos eletrônicos japonesa Sega, cujo personagem principal era o veloz ouriço azul Sonic.

Numa sacada genial de marketing, a equipe preparou um desenho na lateral do inesquecível FW15, de modo com que o corpo do Sonic se integrasse com a cabeça do piloto, dando a ligeira impressão de que era o próprio mascote quem estava no comando da Williams. Naquele mesmo ano, a empresa asiática patrocinou o GP da Europa e promoveu uma corrida temática. No entanto, foi Senna quem venceu a prova e ficou com o troféu customizado do ouriço.

Parmalat

Voltando um pouco mais no tempo, especificamente nos anos 80, outra marca se tornou parte integrante da memória brasileira na Fórmula 1. Sob a direção de Nelson Piquet e o patrocínio master da italiana Parmalat, a Brabham conquistou dois títulos de pilotos e construtores naquela década, em 1981 e 1983 (além do campeonato de 1987, já sem o brasileiro no time).

Fundada em 1961 pelo bicampeão mundial Jack Brabham e o projetista Ron Tauranac, e chefiada por Bernie Ecclestone, a escuderia britânica ficou eternizada pelo seu carro branco e azul marinho, com a empresa de laticínios aparecendo no aerofólio e nas laterais.

 

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Publicado por

Thiago Ribeiro Guedes

Editor do Focalizando

Jornalista e graduado em Publicidade, fiz da internet o meu país. Nas minhas redes sociais (@thiagobotafogo) não coloco ninguém em vacilo e produzo conteúdo sobre vida adulta, viagens, séries, filmes, tv, Biriba (meu cachorro) e Botafogo. Ah, e adoro reclamar. Se a vida me cobrasse para reclamar, eu pagaria o dobro!

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